terça-feira, 27 de maio de 2014

Exposição itinerante "O Cancro e a Sexualidade"

nota
Deixe a sua nota!

Está patente na Biblioteca Escolar da EB 2,3 Sá Couto a Exposição Itinerante NOTA- "O Cancro e a Sexualidade", da Liga Portuguesa Contra o Cancro - NRN.

Somos convidados a participar ativamente nesta exposição, constituída por 12 cartazes, através da contribuição com uma "nota", uma impressão, uma ideia... constituindo-se assim como uma forma de educar para a saúde.
Vem deixar a tua nota!






Biblioteca Digital - Fundação Jorge Álvares

Fundação Jorge Álvares

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terça-feira, 13 de maio de 2014

Concurso Nacional de Leitura 

Decorreu no passado dia 2 de maio, em Oliveira do Bairro, a 2ª fase (distrital) do Concurso Nacional de Leitura. A EB 2,3 Sá Couto esteve representada por três alunas do 8º ano - Sofia Rodrigues, Daniela Camões e Margarida Meireles.
Apesar de não terem passado à fase seguinte, as nossas meninas deram o seu melhor e viveram um dia intenso de experiências diferentes e de convívio com jovens que têm em comum o gosto pelos livros e pela leitura.
Parabéns à Sofia, à Daniela e à Margarida!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Escritor de Mês de Maio

Manuel António Pina (1943/2012)



Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu a 18 de novembro de 1943, no Sabugal, e faleceu a 19 de outubro de 2012, noPorto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos "media" também se distribui pela rádio pela televisão.Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador."Brincando" com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente "jogo de imaginação", tal labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída.

Na Biblioteca

O que não pode ser dito
guarda um silêncio feito 
de primeiras palavras 
diante do poema, que chega sempre demasiado tarde,
quando já a incerteza
e o medo se consomem 
em metros alexandrinos.
Na biblioteca, em cada livro,
em cada página sobre si
recolhida, às horas mortas em que
a casa se recolheu também 
virada para o lado de dentro,
as palavras dormem talvez,
sílaba a sílaba,
o sono cego que dormiram as coisas antes da chegada dos deuses.
Aí, onde não alcançam nem o poeta
nem a leitura,
o poema está só.
E, incapaz de suportar sozinho a vida, canta.

(Manuel António Pina in Poesia, Saudade da Prosa: uma antologia pessoal)